Dia #3 O Jogo da Terra

Os elementais: O Jogo da Terra

Pode ser uma flor, uma mandala, uma forma de vida ou um jeito de viver. Ou tudo junto. Foto a caminho da Usina de Itatinga para o jogo.
Might be a flower, a mandala, a manifestation of life ou lifestyle. Or might be everything together. Foto on the way of Itatinga powerplant, where the game took place.


Este foi o primeiro de 5 encontros para fortalecer o grupo.
E aqui vão algumas palavras que muito me nutriram. 
Uma breve digestão:

O jogo é que todos compartilhem a responsabilidade de carregar o tambor. 

E o tambor


simboliza o objetivo, o sonho que é comum a todos.

                                              Foto: Kenny Rogers

"Somos todos um. De diferentes jeitos de ser. Diferentes frutos geram uma diversidade, que é a maravilha do mundo."

A Terra dá força porque oferece os nutrientes.
Dá estabilidade porque convida as raízes ali fixarem.
A Terra também fala de realização se integrarmos os relacionamentos:
A Terra não tem inimigos. Se relaciona com o Sol. Com a água, sementes e plantas. 
Há uma difusão de ritmos e modos de ser que conectam a coletividade.

As qualidades da Terra são:
receptividade, ou seja, estar aberto para acolher pessoas, aprendizados, diversidade e impermanência; 
união pois estamos todos conectados; 
auto-confiança porque está em cada um a capacidade de; 
realização, colocando-se em movimento; 
materialização, tornar visível; 
reconhecimento de limites físicos, psicológicos, psicodélicos, mentais e 
doação de vida pela generosidade

O jogo é uma metáfora do Guerreiros Sem Armas. E o Guerreiros Sem Armas da vida.

Vida que eu escolhi.

This was the first of 5 meetings to strengthen the group.
And here are some words that feed me a lot. A brief digestion.
The game is about sharing the responsability to carry a drum trunk. And this represents a objective, a shared dream.
"We are all one. With differents ways of being. Different fruits breeds diversity. And is what the wonder of the world is about. "

Earth gives strengh because offers the nutrients.
It also gives stability because the Earth invite roots to grounding.
The Earth also tells about realization if, if, if we conect with other relationships.
The Earth also dosen´t have enemies. It is connected with the Sun. With the water, seeds and plants.
There is a mixture of rhythms and ways of being that connect the colectivity.

"The qualities from the Earth are receptivity, union, self-confidence, achiviment, realization, recognition of limits and giving life."

The game is a metaphor of Warrior Without Weapons. And the Warriors Without Weapons is a metaphor of life.
Life I´ve chosen.

Dia #2

Dia #2: Comum-unidades




Starting
Iniciando o processo de "conhecer o que é se conhecer". 
"Conhecer a si para somente depois conhecer o outro". 
"Não se trata de currículo", mas como eu estou agora. 
"Para estar no grupo é preciso estar consigo". 
E quem você está é a questão.


Beggining the process of getting to know your own.
Know yourself and then the other.
It´s not about curriculum, but how I am now.
If you want to be in the group you must be within yourself.
So who you are, is waht the question is all about.


Concordei com Josefina, Argentina: "Todavia no se o que estoy hacendo a cá, pero confio".

Agreed with Josefina: ""Yet I don´t know what I am doing here, but I trust."


Hey! Ho!
"Um lampejo de resposta exige outra pergunta: Por que?"
15 minutos não foram o suficiente. Realmente eu não sei o que estou sentindo.
Um pouco de medo de passar por palavras bonitas que vão se esvaziando aos poucos. Já passei por processos parecidos. Então ainda tentando compreender.


A blink of answer brings another question: Why?
15 minutes wasn´t enough. I really don´t know what I am feeling.
I am afraid because I´ve been trough this before: Easy words that suddenly become empty easy words. So I am still trying to figure it out.


Questions
E eu tenho ainda mais perguntas. Uma que eu fiz foi selecionada entre as 3.
1. Como podemos levar o conhecimento que adquirimos aqui para grupos diferentes do nosso? Considerando que não é para qualquer um que você consegue falar sobre mudar o mundo...
2. Como vamos ser capazes de ver, de fato, o que as comunidades querem sem julgar?
3. Como transformar nosso conhecimento que adquirimos aqui em negócios sociais?



I have even more questions. One of them was selected by the group in the 3 best.
1. How can we delivery this know-how we are developing here to different groups from us? Considering you can not talk about changing the world to anyone.
2. How can we see what community wants withou judging it!
3. How can we use those tec to social bussiness.



Definitivamente, não há começo melhor que esse, por mim.

Dia #1

Dia #1: I´ve got a ticket ride.



Foram tantas passagens como essa nestes anos de Unesp São Vicente. Mas espero esta seja como nenhuma outra. Que seja sei lá uma Magical Mistey Tour.


It has been so many tickets like this one. From São Paulo to Santos cause of college (at São Vicente). But I hope this one would be like no other. Let it be a Magical Mistery Tour, or Something like that.

Foto de Kenny Rogers
Canção da boa vinda... Ainda mais especial porque é do CD que mamãe adora. E eu adoro mamãe.
Welcome song... Even more special because it´s from the CD mommy loves. And I love mommy!

O Que Você Quer Saber de Verdade

Marisa Monte
Vai sem direção/ Go without direction

vai ser livre/ Be free

A tristeza não, não resiste/ Sadness can not, not resist

Solte seus cabelos ao vento/ Loosen your hair to the air

Não olhe pra trás/ Don´t look back

Ouça o barulhinho que o tempo no seu peito faz/ Hear the murmur that time does on your chest

Faça sua dor dançar, atenção para escutar/ Make your pain dance, attention to listen

esse movimento que trás paz/ this movement that brings peace

cada folha que cair, cada nuvem que passar/ each leaf that falls, each cloud that passes

Ouve a terra respirar pelas portas e janelas das casas/ Listen the earth breaths trough the doors and windows of the house


O que você quer saber de verdade/ What you trully want to know
Outro dia eu sonhei que ia participar do Guerreiros Sem Armas 2012.
Aí eu acordei com aquela sensação de sonho bom...
E depois lembrei que era verdade!
Baixada Santista do coração, estarei de volta em julho!



Para gerar mudanças e melhorias, por que não começar com nosso entorno?



Reportagem publicada na página do campus em 10 de maio de 2012. Talvez assim mais pessoas se envolvam.



Infelizmente a galera está sendo obrigada a se mobilizar contra uma portaria baixada na universidade que restringe o uso da frota de veículos do campus, o que atrapalha muito a saída para eventos acadêmicos e realização de trabalhos de campo.


Quando este problema for melhor encaminhado haverá novas reuniões para dar continuidade aos planos de gestão ambiental do campus.






Para gerar mudanças e melhorias, por que não começar com nosso entorno?Mudanças no câmpus.
[10-05-2012] 

Alunos da UNESP/CLP (Câmpus Experimental do Litoral Paulista) do curso de Ciências Biológicas, em conjunto com o C.A. (Centro Acadêmico) Içara estão se reunindo para elaborar um Plano de Gestão Ambiental para o câmpus. A idéia surgiu durante uma aula da turma de Gerenciamento Costeiro em que a Profª. Valéria Cristina Farias sugeriu a elaboração de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA).

Camila Mikie explica – “A professora pediu para montarmos um SGA de uma fábrica de sapatos e sugeri que fosse montado um Plano de Gestão de nosso próprio câmpus”. Os alunos envolvidos no projeto coletaram idéias dos coletivos (Atlética, Cursinho Comunitário, laboratórios, funcionários) de como melhorar a gestão do câmpus.

As reuniões acontecem semanalmente e têm como objetivo final a concretização de um Sistema de

Camila Mikie

Canecário
Gestão Ambiental oficial para o CLP. Os alunos sentiram a necessidade de enquadrar uma faculdade de Biologia em um sistema sustentável, pois tratamos disso dentro das salas de aula. 

Alguns pequenos passos foram tomados, como, por exemplo, a confecção de um canecário coletivo, que reduziria o consumo de copos descartáveis na cantina do CLP. O SGA visa promover a conscientização e o envolvimento dos atores que utilizam a universidade para que atuem de forma responsável e ambientalmente correta.

Participem!
Danielle Almeida de Carvalho.

Link da reportagem

Pois é...

A Bisonha causando! Ficou muito engraçááádo!


"Estávamos conversando aí a Malaria deu a ideia de fazer aquilo pq essas coisas todo mundo olha e compartilha no face, então vamos nos aproveitar, né?!

:D

Daí tive a ideia de fazer dos memes. Sempre achei meio tosquinho esses bichinhos, mas aí resolvi usá-los tbm, já que o povo gosta!

hahaha"





Anotações da Reunião em 18.04

Aqui algumas anotações da Reunião do dia 18.04. A Gabi me enviou por e-mail essas fotos do seu caderno! =)

Presença: Draga, Bartira, Bisonha, Saturada, Vem. Radija, Vuvuzela, Abbas, Baiana, Cabaço, Cavernosa, Ticonheco, Galo, Navala, Macu e Davis.
Passos:

-Sem quórum.

-Conversamos sobre formas de abordar as pessoas. Mesmo sem muito esperar delas, fazer.

Para integrar TODOS da casa:
-Convidar funcionários e professores para divulgar.
- Pegar sugestão de quem tem outra visão da situação.
- Divulgar em frente ao aquário e na TV da biblioteca.
- Usar imagem e frase sensibilizadora na luosa. 1º ano: Bis e Poeta
2º ano Bartira e Radija
Pesoal da limpeza, segurança e Atlética: Vuvu e Baiana.
- Reuniões ao final da aula, pois é difícil reuinir todos. Pequenos grupos levarão os repasses em: 5º ano na sala do 4º, 4º no 3º, 3º no 2º e 2º no 1º.

Aproximação com a comunidade:
Como melhorar? O nosso muro branco.
“Será pintado!”
Sugestão: Tudo que funciona aqui, deixar no muro: Cursinho, Centro Acadêmcio, Unati.





Possíveis passos:
1.Sensibilizar
2. Diagnosticar: Quais atividades? Quais problemas elas geram? Quais resíduos sólidos e a qualidade?
2.1 Como diagnosticar? Com as meninas da limpeza perguntar: Quantas vezes os sacos de lixo são colocados na rua? De onde vem mais?

Sugestão:
Catar lixo pelo campus.
Uso de papéis no Cursinho Caiçara: usar frente e verso.
Leituras do plano de gestão do campus e materiais da disciplina em 2011.



Baiana achou trabalhos sobre Gestão Ambiental nas universidades e vai enviar. Referências importantes para embasar as ações.



Links:


http://engema.up.edu.br/arquivos/engema/pdf/PAP0337.pdf

http://editora.unoesc.edu.br/index.php/acet/article/viewFile/563/pdf_82

http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2000_E0134.pdf

http://www.scielo.br/pdf/gp/v13n3/11.pdf


http://engema.up.edu.br/arquivos/engema/pdf/PAP0337.pdf


engema.up.edu.br



Ter clareza de onde saímos e onde queremos chegar com esse sistema de gestão?

CONCENTRAR ENERGIAS DE FORMA EQUILIBRADA
SENSIBILIZAR
AGIR

Trabalhos envolvendo SGA

A Baiana fez uma pesquisa e encontrou trabalhos com a iniciativa como a que queremos fazer acontecer na Universidade. Eba!!!

Os links aqui:


http://engema.up.edu.br/arquivos/engema/pdf/PAP0337.pdf


http://editora.unoesc.edu.br/index.php/acet/article/viewFile/563/pdf_82


http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2000_E0134.pdf


http://www.scielo.br/pdf/gp/v13n3/11.pdf


http://engema.up.edu.br/arquivos/engema/pdf/PAP0337.pdfengema.up.edu.br

Vai rolar! Dia 18/04/2012


(O Caminho do Guerreiro estão nos passos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e Apresentação aqui em cima... )

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Nesta página vou centralizar toda informação sobre o projeto para um
Sistema de Gestão Ambiental - SGA do campus
(continuação do plano para o GSA )
Assim todos os interessados podem ter acesso aos materiais...
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A Bartira Daniella de Almeida, coordenadora Acadêmica do Centro Acadêmico Içara publicou no facebook do CLP para lembrarem da reunião do dia 18/04/2012, projeto para cuidarmos do nosso ambiente...


Já que estou longe, conversei com as meninas pela internet e elaborei uma sugestão roteiro, sintetizando tudo que conversamos. A inspiração veio da oficina de Negócios Sociais da Artemísia!

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SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA A REUNIÃO:
Tem bastante gente? O importante é envolvermos quem está presente! Então meninas que vão conduzir o espaço, eis aqui algumas ideias Catotísticas:
1. APRESENTAÇÃO ou INTRODUÇÃO
Uma boa apresentação garante envolvimento dos participantes. Deixar claro: O que estamos fazendo aqui? Qualé qui é desse espaço?
Catota responde com perguntas: Será que a gente não pode melhorar nosso lugar de convívio? Será que não tem coisas ruins acontecendo que podemos solucionar? Será que não podemos colocar em prática muitas teorias que aprendemos em sala de aula?
Foram esses questionamentos que os slides tentaram “cutucar”. Se quiser mostrem de novo para uma refrescada. Adicionarei novas fotos.
2. NOSSA REALIDADE HOJE: SLIDES
3. COMO MELHORAR?
Passem uma instrução de cada vez para não confundir, nem estragar a surpresa...
3.1 Fermentando novas ideias: Dividir em grupos de 4-5 pessoas. Por que: Assim cada um pode conversar melhor, cada um pode expor sua ideia e trabalhar com ela conjuntamente. É bom porque praticamos o falar e ouvir. A comunicação. Deixem os grupos bem misturados!
3.2 Chuva de ideias: É hora de passar para o papel TUDO o que for falado sobre o que não está legal e ações que pudessem melhorar a situação do nosso campus (lixo na rua, coleta seletiva capenga, falta de árvores).
3.3 Enxuga as ideias: Deve ter um monte de ideia. Sugiram que o grupo escolham as 3 principais. Peçam para usar o critério de: “Qual ideia eu me envolveria para fazer acontecer?”
3.4 Conectando ideias: Grupos, apresentem-se! Assim cada grupo vai saber o que o outro pensou e discutiu.
3.5 Conectando ideias de outros carnavais: Sugestão é mostrar o Sistema de Gestão Ambiental da galera do GERCO 2011. E talvez o da Bitela e Gyraia, trabalho do Toppa. Bem simples, algo que aprendemos em sala de aula e que podemos/devemos colocar em prática.
Foi assim: Turma do Gerenciamento Costeiro. Aula de Sistema de Gestão e Auditoria Ambiental. Depois das aulas, professora sugere fazer um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) de uma fábrica de sapatos.
?
Eu: " Professora, se a universidade também é uma empresa, não podemos fazer o SGA daqui, algo próximo de nossa realidade?"
E aqui está o produto final da aula (em posts anteriores). Este plano de Gestão Ambiental ainda deve ter pitaco de de todomundo campus e por isso levará mais tempo para que todos possam se envolver e que o compromisso seja assumido pela Coordenadoria.
E esta reunião é isso: para pegar o pitaco de todomundo!
Mas por que raios encucamos com esse projeto de um projeto para a gestão do ambiente da Unesp CLP?
Idéia fixa da Catota:
A grade maioria não se envolve em projetos de mudança porque não acreditam. Não acreditam em mudanças porque não as vêem. O que é recorrente é a distancia entre o que é falado (teoria) e o que acontece (prática). A distância entre o que vemos em sala de aula ("mudança de paradigma", "3R´s", "Sistema de Gestão Ambiental") e fora dela (nenhuma das anteriores).
E se....
Colocar em prática pequenas ações. Ações práticas. Pequenas atitudes. Começando a arrumar a casa. Começando pela casa. O começo. Dentro e fora de cada um.
Estamos aqui para isso, não é?
4. E AGORA...
Possíveis encaminhamentos.
4.1 Lapidar o documento de SGA 2011 com as ideias encaminhadas.
4.2 Pedir sugestões dos docentes, servidores técnicos administrativos por e-mail ou pessoalmente, enviando tudo o que já foi feito.
4.3 Pedir apoio nos órgãos colegiados: CPEU, CD, CONCUR
4.5 Encaminhar pedido de oficialização do diretor executivo.
4.6 Oficializar em um PROJETO DE EXTENSÃO
Para a reunião de hoje, preparei estes slides que talvez possam ajudar. Clique nas sementes. Ou será que elas não vão germinar?

Os planos para Gestão Ambiental continuam...

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Como eu disse na tarefa 5, as ações realizadas ( MURAL DE CAPTAÇÃO DE IDEIAS, VARAL DE LEITURA, SINALIZAÇÃO DOS LATÕES E COMPOSTEIRA, DIVULGAÇÃO DA OFICINA DE COMPOSTAGEM e CANECÁRIO) são o pontapé para colocar em prática uma das atividades que fizemos em sala de aula: Elaborar um plano de gestão ambiental para o campus.

Quando divulgamos no facebook do campus, Bitela e Gyraia, nossos veteranos egressos disseram que também já tinham feito algo parecido como professor Toppa (hoje na UFSCAR) e me enviaram a proposta por e-mail.



O trabalho é um pouco extenso e está incompleto, mas a parte que diz a respeito de uma proposta de Gestão Ambiental para o campus é essa:

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Propostas de planos de gestão para o Campus Experimental do Litoral Paulista da UNESP.

Com base no levantamento realizado por meio das entrevistas, foram apurados vários pontos quanto a problemas ambientais observados no campus, abordados a seguir de acordo com seu aspecto ambiental.
Aspecto - água
Em relação à água, foi sugerido um melhor aproveitamento dos recursos hídricos. Para sua realização, sugerimos um Plano de adequação do consumo de água, que inclui ações para a captação de água da chuva e sua utilização para irrigação das plantas do campus, da horta e para limpeza de áreas de uso comum, como banheiros e pátios. Para tal, poderiam ser construídas cisternas de acordo com as capacidades do lugar e de acordo com as demais estruturas existentes, apresentando um retorno financeiro e ambiental a curto ou médio prazo. Outra estratégia a ser adotada seria a implantação de uma cisterna específica para utilização nas descargas dos vasos sanitários. Nesse caso, a cisterna deveria ser implantada logo abaixo do telhado, para evitar custos com canalização, e acima do solo, para evitar gastos com sistemas de bombeamento, levando a água até o vaso por gravidade. Apesar do custo, o retorno se mostra efetivo em curto prazo. Para a realização das mudanças sugeridas, seriam aconselháveis parcerias com instituições ligadas ao tema, como no caso do Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica (IPEMA), bem como um maior acompanhamento da parte da Comissão do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do campus.
Aspecto - resíduos sólidos
No aspecto relacionado à produção de resíduos sólidos, sugere-se o tratamento, disposição e reutilização desses resíduos, bem como a tentativa de diminuir a produção destes resíduos. Para se alcançar este objetivo, propõe-se um Programa de destinação de resíduos sólidos dentro do Plano de destinação dos resíduos, com campanhas de estímulo à coleta seletiva, com seminários para conscientização dos envolvidos. No caso específico do alto consumo de papel, empregar-se-ia campanhas para a utilização de impressões e cópias frente e verso, reduzindo-se a quantidade de papel utilizado, bem como sua substituição por documentos em formato digital, quando esta aplicação for possível. Parcerias com a prefeitura da cidade, junto à Secretaria do Meio Ambiente (SEMAM) e a Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi) poderiam ser estabelecidas, juntamente à Comissão PDI e a Comissão de assuntos acadêmicos e administrativos do campus da universidade. Já a produção de resíduos laboratoriais foi considerada em um Programa de destinação de resíduos laboratoriais, onde deveria haver um treinamento dos técnicos responsáveis por cada laboratório, para sua separação e destinação final, de acordo com o Guia de neutralização e destinação de resíduos químicos perigosos do IBILCE-UNESP e acompanhado pela Comissão Local de Resíduos e Produtos Químicos do campus, bem como pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e pela Comissão Interna de Biossegurança (CiBio). Quanto aos efluentes de esgoto, um programa de destinação de efluentes deveria garantir a estrutura adequada para a captação do esgoto, desta forma as ações propostas são no sentido de checar as condições da tubulação de esgoto e adequá-la caso seja constatado que os efluentes não recebem a destinação correta. Para este programa, a ação conjunta com a prefeitura e a SABESP deveria ser considerada.
Os planos de adequação do consumo de água e destinação de resíduos encontram-se ilustrados na forma de fluxograma na Figura 35.

Aspecto - Energia
Quanto ao aspecto da energia elétrica, sugere-se um Plano para redução do consumo de energia, com instalação de clarabóias nas futuras instalações do campus, aproveitando a luz do sol para a iluminação do ambiente. Uma possível alternativa é também a instalação de painéis fotovoltaicos, já que este equipamento se mostra eficaz para a utilização em lâmpadas e outros equipamentos, sendo desaconselhável apenas para equipamentos que gastem muita energia como geladeiras ou equipamentos laboratoriais, podendo ser, porém, amplamente utilizada nos demais setores do campus, economizando no gasto com energia elétrica. Apesar de um pouco mais custoso do que as outras alternativas, esta técnica traz grandes vantagens a longo prazo, uma vez que seu tempo de vida útil se estende por mais de 30 anos e apresenta baixo custos de manutenção. Estas mudanças deveriam ser acompanhadas pela Comissão de Interna de Conservação de Energia do campus (CICE), podendo-se realizar parcerias com empresas do setor ou instituições como o IPEMA. Também identificamos a necessidade de atividades educativas e sensibilizadoras sobre redução do consumo de energia, inserindo práticas como apagar as luzes e desligar os computadores do pólo de informática no dia a dia da comunidade do campus.
Revitalização das áreas verdes
Foi sugerido também o aumento de áreas verdes nas dependências do campus, com atividades desenvolvidas sobre o Plano “áreas verdes”. Suas diretrizes poderiam ser atendidas com o plantio de mudas, em especial em áreas ocupadas apenas com gramíneas, bem como esforços para se transformar a horta já presente (hoje não mais...) no campus em uma área de vivência e lazer. Para se garantir o apoio da comunidade do campus, dar-se-ia a preferência pelo plantio de árvores frutíferas, além da realização de seminários com o objetivo de conscientizar a comunidade sobre a importância de mais áreas verdes para o campus e para o ecossistema no qual ele está inserido. Sugere-se a utilização de espécies nativas, que poderiam ser obtidas por meio dos viveiros mantidos pela CODESAVI no Parque ambiental de Sambaiatuba ou pelo Horto Municipal da cidade de São Vicente. Outros viveiros podem ser encontrados no levantamento feito por Yuki (2008).
Adequação da Infra-estrutura
O último plano proposto, atendendo aos apontamentos da comunidade do campus, é um Plano de Adequação da infra-estrutura. Seria aconselhável uma melhoria na estrutura física do campus, como a construção de rampas de acesso para deficientes físicos e instalação de lixeiras nas calçadas ao redor do campus, para uma melhor adequação e armazenamento dos resíduos gerados que serão posteriormente recolhidos pelos serviços de limpeza da prefeitura. Também se tornam prioritárias ações para revisão das instalações atuais frente aos aspectos ambientais considerados nesta pesquisa e projetos consolidados para as instalações futuras, em um projeto de expansão do campus, inclusive para que o Plano “áreas verdes” possa ser desenvolvido sem a geração de conflitos sobre as áreas ainda disponíveis.
O plano de redução do consumo de energia, plano “áreas verdes” e plano para adequação da infra-estrutura estão ilustrados na Figura 36.
De acordo com o levantamento realizado, o campus apresenta diversas problemáticas ambientais apontadas pelos participantes da pesquisa. Para a melhoria da qualidade ambiental sugerimos alguns Planos de Gestão Ambiental que devem ser desenvolvidos em projetos frente a realidade Institucional da UNESP. A predominância da visão antropocêntrica pode ser um fator que dificultará a operacionalização de um SGA, portanto, ações de conscientização e sensibilização podem ser buscadas por meio da educação ambiental. Além disso, é importante adotar medidas que busquem a capacitação e treinamento dos envolvidos na execução das ações prioritárias para melhoria da qualidade ambiental, construindo uma nova Cultura Organizacional no campus
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Talvez seja interessante convidá-los para esse novo momento, quando tem bastante gente com vontade de fazer acontecer.